terça-feira, 31 de outubro de 2017

Quatro a zero !

Se este foi o resultado do jogo de Benfica de hoje?
Não, não foi. Quatro a zero quer dizer quatro jogos e zero pontos, ou seja, quatro derrotas. E algumas  bem pesadas. Eu até diria que as duas que não pesam assim muito são as duas disputadas contra o Mourinho. Contra russos e suíços é que foi um desastre.


Começou o jogo com um penalty defendido pelo nosso guarda-redes benjamim o que deu grandes esperanças aos adeptos. Depois, acabaria por ser ele a fazer um auto-golo, mas não foi dele a culpa de termos perdido o jogo.
O que me agradou no jogo é que não teve qualquer comparação com os jogos disputados para o campeonato. Embora com algumas substituições surpresa, por causa dos castigos e lesões, a equipa desenrascou-se bem e o Manchester teve que se esfarrapar todo para ganhar o jogo. Nota-se que, mesmo tendo jogado melhor, falta qualquer coisa ao Benfica, chega poucas vezes à baliza e quando chega nunca o faz com perigo. Assim como a capacidade de remate que parece não fazer parte das aptidões dos nossos rapazes. No jogo de hoje, houve um bom remate do jovem Diogo e pouco mais.
Ainda há quem sonhe em seguir em frente nesta competição, mas eu preferia que começassem a pôr a cabeça naquilo que interessa, ou seja, nas competições internas. É aí que precisamos de nos afirmar e os adversários já vão na frente e com alguma vantagem. Para já temos tido azar e eles sorte, mas também é verdade que a sorte dá um bocado de trabalho a conseguir.
Bora, vamos trabalhar !

Flores e floristas !


Uns compram, outros vendem e o dinheiro troca de bolso!
Se há um dia no ano em que as floristas tiram a barriga de misérias, esse dia é hoje. Aqui no meu bairro parece que as mulheres enlouqueceram. Carregam grandes braçados de flores, param a dar à treta umas com as outras, não pensam em mais nada a não ser no cemitério e enfeitar a sua campa melhor que a da vizinha. Não vão faltar no Facebook fotografias a mostrar esses exageros todos.
Felizmente é doença que não se me apega!

E o burro sou eu?

Sou muito crítico no que se refere a erros relacionados com a Língua Portuguesa e sempre que encontro um, não deixo passar em branco. Na capa de um jornal da nossa praça encontrei esta oração que é recomendada pelo Cardeal Patriarca a todos os padres de Portugal. Parti do princípio que as palavras "em quem vivemos" continham um erro e que teria sido o jornalista que a transcreveu a fazer asneira. Parti à procura da fonte da notícia para perceber se tinha acertado, mas dei com os burros na água, pois a fonte da Igreja donde veio a notícia tinha escrito a mesma coisa, letra por letra (como podem ver aqui abaixo).



«Deus do universo, em quem vivemos, nos movemos e existimos, concedei-nos a chuva necessária, para que, ajudados pelos bens da terra, aspiremos com mais confiança aos bens do Céu. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo»

Sou obrigado a acreditar que o Cardeal sabe o suficiente para não cometer um erros destes e quer mesmo dizer que nós vivemos, nos movemos e existimos em Deus e não no universo que ele criou para nós.
Quem sou eu para o contrariar!
Siga o baile!
Mas com erros ou sem eles, acho que o melhor é mesmo começarmos a rezar, pois não vejo outra maneira de a chuva cair do céu. Estamos a ser castigados pelos pecados que cometemos, mas o maior pecador é o Trump e não se mostra arrependido. Tem que levar com 7 pragas, como o faraó do Egipto, para voltar atrás na sua decisão de tirar os Estados Unidos do «Acordo de Paris». Mas esse nem rezar sabe!

Ganhar é uma alegria!


Os rapazes do Portimonense deram uma abada aos do Setúbal. Basta olhar para a cara deles para se perceber isso!
O Vitor Oliveira até saltou de contente, enquanto o Zé Couceiro ficou com uma cara de poucos amigos. Vida de treinador é complicada, só nos últimos dias houve 3 chicotadas. Estoril, Paços de Ferreira e Moreirense mudaram de treinador. E ninguém garante que as coisas fiquem por aqui. A conversa do Luís de Castro, ontem depois da derrota sofrida, deixou-me com a pulga atrás da orelha. Será ele o próximo?

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Luanda está diferente !


A Luanda portuguesa é baixinha e cor de rosa. A Luanda angolana é cinzenta e mete-se pelas nuvens adentro. E as gruas continuam lá, prontas para esticá-la mais para cima. São barris de petróleo transformados em betão e empilhados uns em cima dos outros como se se tratasse de uma construção Lego.
A continuar assim, dentro em breve, Luanda vai assemelhar-se a Manhattan, Nova Iorque! Gostava mais dela como a conheci, há quase 60 anos.

O «Rei dos Provérbios» !

Para grandes males grandes remédios!
Este é o provérbio que está por trás da minha publicação de hoje que tem por objectivo o Benfica e a situação de crise que se instalou na Luz.


Um dos mais antigos e carismáticos treinadores de futebol do nosso país, o Manuel Machado, foi ontem despedido do clube que estava a treinar e foi, assim, engrossar a fila do desemprego. Dei comigo a pensar se não seria uma grande ideia dar um mês de férias ao Rui Vitória e entregar a equipa ao Machado, já a começar amanhã, em Manchester. O jogo está perdido e está, todos o assumem, e não seria grande risco fazer essa aposta.
Terapia de choque, chama-se a este tipo de coisas. Para o treinador que todos dizem tem qualidades para treinar um grande seria a solução ideal para provar o seu valor. Se fosse bem sucedido mais ninguém olharia para ele de lado. Pensem no Lewis Hamilton e no que aconteceria se lhe dessem uma lata velha para ir competir com os outros corredores de fórmula um. Teria dado umas cinco voltas à pista, quando os outros acabassem a corrida. Pode ser esta a razão do insucesso do Machado, nunca lhe emprestaram o Ferrari para ele provar que tem unhas para o conduzir.
Para a equipa seria também uma oportunidade de mostrar ao patrão que lhe paga o salário ao fim do mês que está ali para as curvas, que pode contar com ela para atacar o "Penta". E talvez o treinador novo encontrasse no banco, na equipa B, ou nas reservas do clube alguns jogadores que pudessem desempenhar melhor as suas funções na equipa do que aqueles que o Rui Vitória tem escolhido. Aliás, ele parece um tanto ou quanto perdido nesse aspecto. Hesita, hesita e de hesitação em hesitação tem-nos feito passar grandes vergonhas.
Quanto mais penso na ideia mais ela me agrada. Como poderei convencer o LFV (por alcunha «O Orelhas) a entrar na minha frequência e mandar o Machado para Manchester no primeiro voo? E talvez pudesse levar com ele aquele puto que veio dos juniores do Manchester e conhece os cantos à casa. Podia funcionar como uma espécie de «Cavalo de Troia» e abrir a porta ao Benfica para sair de lá sem ser de rastos.
Machado, Machado, Machado!

domingo, 29 de outubro de 2017

La bela Soraya !


O governo de Espanha demitiu do seu cargo o famoso Carles Puigmont e colocou no seu lugar a Soraya Saenz. Uma troca que sou obrigado a aprovar sem hesitação, pois mulher bonita para mim está sempre em primeiro lugar. Deixem o Carles ir armar bronca para outro lado que nós ficamos com a Soraya e muito felizes da vida.
Confesso que escolhi uma foto de há 6 anos atrás, quando a Soraya estava uma verdadeira brasa. Ela agora pesa mais uma arroba (pelo menos) e deixou de ter esta cara de boneca. Continua muito bonita, mas é hoje uma mulher de peso, como convém no cargo que agora ocupa. Assumir a responsabilidade de endireitar a Catalunha requer uma mulher de peso. Pois aí está ela!

Enganado como um rato !

A concretizar-se, o acordo com Espanha vai ao encontro das reivindicações do setor para que o esforço de pesca, no âmbito da adoção de medidas de gestão do 'stock', seja igual para os dois países.
O plano prevê a não autorização para o aumento do tamanho das embarcações com licença para a arte do cerco durante os próximos cinco anos, redução dos dias de pesca semanais e cessações temporárias da atividade, com o apoio do Estado ao pagamento aos pescadores de um a dois meses de salário.


Esta imagem acompanha a notícia que estive a ler no Sapo e da qual copiei um pequeno trecho que podem ver acima. Ao olhar para ela lembrei.me que estou farto de comer bacalhau que não é bacalhau e sardinha que também não é sardinha. Confusos? Eu explico.
Comecemos pelo bacalhau. Dizem que há 25 qualidades de bacalhau. Nada mais errado, bacalhau só há um e bem difícil de encontrar, por sinal, o resto são primos mais ou menos afastados do fiel amigo de que eu tanto gosto. No Pingo Doce, onde habitualmente me abasteço, aparecem quantidades monumentais do dito a preços convidativos e lá me fazem comprá-lo. Mas bacalhau não é, posso garantir. E ao comê-lo nota-se bem. Não digo que não haja também bacalhau, do genuíno «Gadus Morhua», mas não tenho tido a sorte de encontrá-lo.
Passemos às sardinhas. Concentrem-se na imagem que vêem acima. Vêem algumas escamas? Não? Também eu não e parece-me que aí reside o segredo. As sardinhas que me têm chegado ao prato, nos últimos anos, não prestam para nada. Especialmente, este ano, notei que eram de tal modo escamudas que não conseguia comê-las sem lhe tirar a pele.
Pelo que dizem as notícias, qualquer dia não vamos ter sardinha para comer e, portanto, nem precisamos de nos preocupar com o problema das escamas. Mas ao poisar os olhos nestas sardinhas que se deixaram fotografar para mim, cresceu-me um desejo de comer meia dúzia de sardinhas boas, como as tenho na minha memória, que nem vos digo nem vos conto.
Bons tempos em que a sardinha era comida de pobre! Os ricos comiam bifes, mas agora também querem sardinhas e por isso é que elas não chegam para todos!

Vejo tudo torto !


Porções de terra no meio do mar
segundo me ensinaram, são ilhas
e se o teu relógio não andar
talvez esteja sem pilhas !

Há que tempos ando por aqui
enquanto todos dormem
eu morro de amores por ti
mas são outros que te comem

Se não tens nada para dizer
é melhor que fiques calado
esquece a comida e põe-te a beber
desse modo vai-se o passado

Vai-se o passado, vem o futuro
tempo de sobra para beber
seja verde ou seja maduro
todo ele faz esquecer.

As coisas alegres e também as tristes
fica tudo no esquecimento
até te esqueces que existes
e acaba-se o teu tormento

Ah, bêbado dum raio
mereces um pontapé no cu
ah, segura-me senão caio
pois bebi tanto como tu

É de manhã, já acordei
mas não vejo aqui ninguém
eu não sei por onde andei
mas acabou tudo em bem !

sábado, 28 de outubro de 2017

Hora de inverno !


Já lá vão mais de dez séculos que os romanos se foram embora da Península Ibérica. Porquê, então, continuar a usar os números (romanos) que eles nos ensinaram? Na verdade, só quase nos relógios é que eles se vão mantendo. Reis, papas e séculos ainda são numerados dessa maneira, também.
O que importa é que a gente saiba o seu significado. Digo isto por precaução, para não haver enganos com a mudança da hora, mais logo. Antes de ir para a caminha, não se esqueçam de atrasar o relógio!
Começa a hora de inverno, embora pareça que estamos no verão!

Colinho ?


Não é que eu ganhe alguma coisa com isso, mas ... acho que o golo que deu a vitória ao Sporting, em Vila do Conde, foi em fora de jogo. Já vi e revi as imagens vezes sem conta e cada vez mais me convenço disso. Veremos o que dirão os comentadores desportivos a esse respeito.
O Benfica diz que vai queixar-se. E o Rio Ave, não diz nada? Ele é que é o principal prejudicado!

Esta agora !


Quem havia de dizer que foi na Camacha, ilha da Madeira, que se jogou futebol pela primeira vez! Sou obrigado a acreditar que quem escreveu ali aquela mensagem sabe o que está a dizer. Mas custa-me acreditar que não houvesse, em qualquer outro lugar de Portugal, uma bolinha a rolar. O que faziam os miúdos no recreio da Escola Primária? Jogar ao fica?
O Maniche, velha glória do futebol luso, comprou o clube de futebol da Camacha (usando o resto do dinheiro que lhe sobrou dos "belos" tempos) e agora vai (pode) ser jogador, treinador, roupeiro, patrão, árbitro e sei lá que mais naquele recanto madeirense.
Ah, grande Maniche!

Catalunha - Remar contra a maré !


Numa altura em que a ideia é juntar as pessoas e os negócios para tirar disso melhor partido, veja-se o exemplo da União Europeia, não se entende a vontade da Catalunha de ficar sozinha. Os catalães, aqueles que escolheram separar-se de Espanha, devem ter-se esquecido do velho provérbio que afirma que «A União faz a Força». Sozinhos eles serão mais fracos, isso qualquer parvo percebe. Porquê separar-se então?
Mera política rasteira, a sede de poder. Não obedecer ao rei, não pagar impostos a Madrid, decidir pela sua cabeça o que mais lhe convém, sem pensar no bem comum, da Espanha, da Europa, do mundo. Querer subir ao poleiro e cantar de galo.
Juntos somos mais fortes é o lema que tenho visto aparecer em cartazes durante campanhas políticas e manifestações de rua. Porquê escolher, agora, ficar sozinhos? Não entendo, juro que não entendo. Se for uma mera questão de ser republicano ou monárquico, isso resolve-se num referendo nacional. Eu, pessoalmente, não vejo grande vantagem no sistema republicano, mas o monárquico também tem os seus problemas. No fim, quem gere essas diferenças é o Parlamento e basta que os poderes estejam bem repartidos para não haver abusos.
Vêm aí dias complicados para a Catalunha. Faria melhor o Puigmont em engatar a marcha-atrás e fugir dali a toda a velocidade!

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Uma autêntica borrada !

Não sei se deva dar os parabéns ao Benfica por ter arrancado a ferros os três pontos que o mantêm na corrida pelo título, ou ao Feirense por ter conseguido neutralizar por completo a equipa do Benfica. Aqueles que acreditam que o LFV vai comprar jogadores novos, em Janeiro, para remendar esta equipa estão a rezar para que o Ano Novo venha depressa e não percamos mais pontos até lá chegar. Os que levamos de atraso já são dor de cabeça suficiente.
Das bancadas da Luz vieram assobios em vez de palmas e cânticos de apoio à equipa. A jogar tão mal não mereciam outra coisa, por isso não é de admirar. Começo a perder a confiança no Rui Vitória e nas suas capacidades para inverter esta situação. Os jogadores do Benfica não são piores que os do Rio Ave, do Feirense ou do Braga. Porque não conseguem então mostrá-lo em campo? Cada vez me convenço mais que é um problema de falta de motivação e não de habilidade. Sendo assim é melhor contratar um psiquiatra ou psicólogo para tratar do assunto. Deve ficar mais barato do que gastar milhões em novos jogadores que virão para cá fazer o mesmo que fazem os que já cá estão.
Como diz o ditado - junta-te aos bons e serás como eles, junta-te aos maus e serás pior que eles. Colocar uma maçã podre numa cesta de maçãs boas faz com todas apodreçam em pouco tempo.
Já não sei o que pensar, mas o remédio é aguentar e cara alegre, tristezas não pagam dívidas!

Amor no feminino !

Ellen DeGeneres prepara novo casamento com Portia de Rossi. Segundo a revista Australia’s Woman’s Day, a apresentadora e a atriz estarão a planear casar-se uma segunda vez, na Austrália, país natal de Portia.
A cerimónia, que se deverá realizar no verão do próximo ano, será uma forma de o casal comemorar o décimo aniversário de casamento.


A publicação de ontem, do meu amigo Eduardo, fez-me ir dar uma volta e verificar como vai o romance da Ellen com a Portia, depois das ameaças de divórcio, no fim do ano passado. Já se falava num divórcio milionário, com a australiana a depenar a apresentadora e ir gozar os milhões - talvez com um homem jeitoso - lá para a terra das ovelhas, onde mora o nosso camarada Valdemar. Parece que, ao contrário, estão mais apaixonadas que nunca e até vão celebrar as bodas de prata antecipadamente.
Feliz sou eu que só amo o Benfica !

O «Abutre» !

O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, prevê uma grande adesão à greve desta sexta-feira porque os "trabalhadores sentem-se injustiçados" e apenas "querem o essencial, que é o reconhecimento da sua capacidade profissional", apontando, concretamente, à "actualização dos salários".
O líder sindical marcou presença logo pela manhã junto ao Hospital de Vila Nova de Gaia, onde fez um balanço da adesão à comunicação social e explicou os motivos para a greve geral, que passa por afastar um regresso à "política de recessão".
O sindicalista antecipou que "todos os serviços em geral [serão afectados], um pouco por todo o lado", sendo a saúde um dos mais visados.


Conhecem aquela velha máxima do "quanto pior, melhor"?
Pois é assim o nosso herói de hoje, o Arménio Carlos. Quanto pior para os trabalhadores portugueses, melhor para ele, pois mais razões tem para armar banzé e justificar a sua existência e o salário que lhe pagam (que eu aposto não é o mínimo nacional). Quanto pior para a economia e para o país em geral, mais razões terá ele para subir ao palco e gritar contra os capitalistas, patrões, latifundiários, banqueiros, governantes e demais escumalha da direita, pois a esquerda nunca tem culpa de nada.
Os abutres fazem parte da natureza, os católicos dirão que são seres de Deus, por Ele criados para viver em harmonia com todos os outros animais, racionais e irracionais. Mas o abutre para se alimentar precisa da morte, pois é uma ave necrófaga, só come carne morta. Ou seja, o abutre passa a vida a rezar para que alguém morra para ter o almoço garantido. Quanto mais gente (animais) morrer, mas feliz se sente o abutre.
Tal e qual como o nosso Arménio!
Para começar, tenho que dizer que sou contra as greves. Então as pessoas não têm o direito a fazer greve? Têm, cada um é livre de se guiar pela sua cabeça. Mas as greves não resolvem nada, só criam problemas a toda a gente e dão prejuízo enorme às finanças públicas. Há outras maneiras de resolver os problemas sem ser pela greve.
Em primeiro lugar, devia ser a lei a proteger os trabalhadores não deixando que as situações de injustiça, causadoras da maior parte das greves, possam acontecer. Temos a Assembleia da República cheia de cabeças pensadoras, pagas a peso de ouro, para fazer as leis necessárias e também para fazê-las cumprir.
Em segundo lugar, seriam as entidades patronais a cair debaixo da alçada da lei, se não pagassem salários condizentes com os lucros que apresentam e sem esquecer os ordenados milionários que pagam aos seus administradores. Pagar milhões aos administradores e accionistas, depois de negarem um salário justo aos seus trabalhadores, deveria ser um caso de justiça.
Com todos os serviços públicos em greve, durante o dia de hoje, o único homem feliz, em Portugal, será o nosso Arménio. Só por isso, eu mandava-o para as Berlengas condenado a prisão domiciliária para toda a vida!

Afirmação !

Passou, passou
Passou um avião
E nas asas tinha escrito
O Benfica é campeão !


Pelo menos até ao próximo mês de Abril é garantido, depois logo se vê. Faltam ainda seis meses e durante esse tempo nasce e morre muita gente. Viver um dia de cada vez, é assim que reza a filosofia dos que não gostam muito de fazer planos para o futuro com medo que falhem.
Logo, ao fim da tarde, temos um jogo que, em princípio, está ao nosso alcance, mas a crónica só pode ser feita no fim do jogo.
Até logo!

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

O ministro das vacas-loucas !


Não sei explicar porquê, mas não gosto deste ministro. Além de ser político não sei o que ele faz na vida, mas ao olhar para ele faz-me lembrar alguém que fica sentado na mesa do almoço à espera que chegue a hora do jantar e não pensa em mais nada a não ser comer e beber. Os dez anos que passou em Estrasburgo, como membro do Parlamento Europeu, devem ter-lhe dado todo o tempo do mundo para treinar esse desporto.
Foi chamado ao Parlamento, nas suas funções de Ministro da Agricultura, para dizer o que pensa e como se vai resolver o problema da seca extrema que grassa em Portugal.
Os Verdes querem saber porque razão está tudo seco!
O PAN exige que seja dada água e comida aos animais, venha ela de onde vier!
E a pergunta, no fim de horas de inconclusiva discussão, só pode ser esta:
- Para quando a solução destes problemas, Sr. Ministro?
- Para quando S. Pedro mandar a chuva!
Adivinho que não poderá ser outra a resposta do Sr. Capoulas dos Santos que toda a sua vida tem vivido à custa da política, mas não aprendeu a fazer chuva, nem conseguiu fazer-se amigo do S. Pedro, pois se tivesse metia-lhe uma cunha, agora, para o livrar desta enrascada.

Porquê?


Perguntaram-me, a respeito do jogo do Porto, de ontem, se foi o Porto que jogou pouco, ou o Leixões que jogou muito. Depois de 96 minutos a correr atrás da bola, acabar com zero golos dá que pensar. principalmente depois de o Porto ter dado umas cabazadas nos jogos anteriores, ter ido ganhar ao Mónaco e isso tudo.
Claro que não soube responder. Não tenho um aparelho de medir a qualidade dos jogos. Umas vezes joga-se muito e a bola teima em não entrar, outras vezes ela entra sem pedir licença a ninguém. O que posso dizer é que os rapazes do Porto bem se esforçaram e tudo fizeram para furar as redes dos pescadores de Matosinhos, mas sem resultado.
E posso ainda ajuntar a isso que o Sérgio teve que recorrer à sua cavalaria principal (que tinha ficado no banco), na última meia-hora, mas nem assim conseguiu inverter a situação, os leixonenses encheram o peito de ar e resistiram ao assalto dos Brahimis, dos Maregas, Aboubacars e outros que bem tentaram, mas tiveram que recolher ao balneário sem terem molhado o pincel.
E esta, hein!

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

O presente e o passado !


O presidente Marcelo anda a fazer aquilo que eu também gostava de fazer, viajar e conhecer o mundo sem gastar um cêntimo. Por essa razão tinha decidido que a minha publicação de hoje versaria sobre esse tema. Mas o mundo dá muitas voltas e eu perdi-me por outros lados, muito longe dos Açores, nas margens do Mar Vermelho que, há cerca de 6 mil anos o Moisés atravessou (sem molhar os pés) para fugir do Egipto.
Pois é verdade, nesse cantinho do mundo que já era evoluído quando em Portugal não havia mais que ovelhas, cabras e alguns poucos pastores que viviam de as mungir e fazer queijo, por força do "ouro negro" que jorra das areias do deserto e enche de dólares a conta bancária do rei Fahd da Arábia Saudita, vai nascer uma nova cidade. E por aquilo que diz o príncipe herdeiro é um projecto para ficar na História.


E isso fez-me lembrar que há muitos muitos anos, na cidade de Babilónia, alguém quis construir uma torre tão alta, tão alta, que pudesse chegar ao céu. Como todos os projectos malucos (megalómanos) também este pode nunca se concretizar. Mas com tanto dinheiro e sem saber o que fazer com ele, eu já não digo nada. Pelo menos criariam empregos e dariam a ganhar o pão-nosso-de-cada-dia a muita gente que bem precisa disso.
Aquele canto do mundo, nas duas margens do Mar Vermelho, sempre foi sítio de grandes obras. E embora pouco se saiba sobre Babilónia, tudo nos leva a crer que muitos milhares de anos antes de Jesus Cristo andar pelo mundo, já essa cidade era um potentado conhecida em todo o Médio Oriente. Agora, a fazer fé na notícia que podem ler abaixo, naquele cantinho onde se juntam as fronteiras de Israel, Jordânia e Egipto, vai nascer uma nova Babilónia, embora o nome escolhido seja NEOM que me parece uma abreviatura do latim "Neo Metropolis" (nova cidade). Será que o príncipe estudou latim?  

“Neom vai ser construída do zero, num projecto feito de raiz, permitindo uma oportunidade única para ser distinguido de todos os outros locais que têm sido desenvolvidos e construídos durante os últimos cem anos”, disse o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman,
A região de Neom “vai centrar-se em nove setores de investigação cujo objetivo será o futuro da civilização humana, incluindo o futuro da energia e da água, do transporte, as biotecnologias, a alimentação, as ciências técnicas e digitais, a industrialização avançada, a informação e produção mediática, o entretenimento e a vida”, disse bin Salman, citado pela agência Bloomberg. 
O príncipe acrescentou que com este projeto pretende-se “estimular o crescimento e a diversificação económica, habilitar os processos de produção e criar e promover a indústria local a nível global”. A economia saudita está assente na exportação de hidrocarbonetos.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Má-língua !


O «Correio da Manhã», jornal e televisão, é o veículo da má língua e todo o tipo de escândalos ou notícias sensacionalistas que lhe caiam debaixo dos olhos (ou ouvidos).
Desta vez foi a Bárbara Guimarães apanhada com os copos e a fazer manobras com o seu carro com o qual amassou folhetas, arrancou espelhos e não sei que mais, há dias, em Alcácer do Sal. Coitada da rapariga, bebe para esquecer a pouca sorte que lhe saiu na rifa.
Sempre me fez umas certas cócegas o ela ter-se casado com aquele sonso do Carrillo. Uma brasa como ela que devia ter mil e um candidatos a pescar-lhe o olho, porque teria escolhido aquele "pestinha"? Por ser ministro? Ou por ser doutor? Mal empregada!!! E eu que a admirava tanto! Uma vez desloquei-me ao Casino de Espinho, só para vê-la apresentar um programa qualquer.
Agora não lhe posso valer. Só espero que ganhe juízo, pois meter-se nos copos não resolve nada.  

Fuzileiros em terra !


Fuzileiros sem água por perto e uns botes para mostrarem o que valem não é a mesma coisa, mas já foi alguma coisa o ministro da defesa tirá-los do quartel para fora. Parece que alguém andou a ler aquilo que escrevi, há dias.
Parece que marcaram a próxima quinta-feira como data limite para estas acções de patrulhamento e aí eu fiquei sem perceber nada. O que vai acontecer na sexta-feira? Chover de tal maneira que não há incêndio que pegue? Ou só porque é véspera de fim de semana e ninguém quer complicar a vida a estes senhores? Enquanto o tempo não arrefecer, ou começar a chover torrencialmente, não há quintas nem sextas nem fins de semana, é toda a gente de serviço 24 horas por dia. Mando eu que sei o que faço. E quem furar o esquema vai para o chilindró.
Esta situação que se vive em Portugal e ameaça repetir-se a cada ano, talvez justificasse o regresso do SMO (serviço militar obrigatório) que passou à História no tempo do Paulo Portas. Como se formaram guerrilheiros à pressa para ir combater na Guerra do Ultramar, bem podiam repetir agora a receita para combater esse novo inimigo, o fogo, que nos está a dar água pela barba. Na década de 60 do Século passado, mandavam os rapazes à "Carreira de Tiro" esvaziar um carregador, punham-lhe uma G3 na mão e mandavam-nos para África desenrascar-se o melhor que pudessem e soubessem.
Iam de barco ou avião, uns regressavam vivos e outros não. Alguns nunca regressaram, ficaram por lá esquecidos, enterrados, despedaçados ou comidos pelas feras. A coisa, nesta guerra contra o novo inimigo, não é assim tão complicada, nem contém grandes riscos, é preciso é muita dedicação, levar a coisa muito a sério. Ontem, li em qualquer lado que o governo quer tirar os bombeiros voluntários dos fogos florestais. E eu acho muito bem, eles devem ser treinados para intervir dentro das localidades, preservando as vidas e os bens dos seus conterrâneos. A floresta, em geral, e os eucaliptais (fonte de riqueza das celuloses), em particular, tem que ser uma preocupação do Estado. Ordená-la, reorganizá-la e protegê-la é dever de qualquer governo que esteja em funções.
Tenho dito! Por hoje chega!

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Deitar lenha na fogueira!

Anda meio mundo preocupado em saber o que levou o Sérgio Conceição a trocar Casillas por José Sá na baliza do Futebol Clube do Porto.
Será porque o Sá é português?
Será porque o seu nome é mais curto e fácil de pronunciar?
Porque defende melhor?
Por usar barba?
Por ser mais alto?
Por ser mais novo?
Por ganhar menos?
Os vários comentadores que desde sexta-feira passada se têm debruçado sobre este problema não conseguem pôr-se de acordo. Uns encontram explicação para a atitude de Sérgio Conceição, outros, por mais que tentem, não chegam lá.
Eu que não sou comentador desportivo, mas dou uma perninha em vários tópicos que são moda nas redes sociais, acho que descobri o verdadeiro motivo de tão estranha decisão. Digo estranha, porque arrumar um craque com provas dadas, como o Casillas, tem muito que se lhe diga. Ou o treinador do FCP teve um sonho em que algum génio lhe apareceu e confidenciou algum segredo sobre o promissor futuro do Sá, ou então ele está louco.
Bem, ia eu dizendo que acho ter descoberto o verdadeiro motivo e ele está bem à vista na imagem que acompanha estas linhas. É uma questão de mulheres, a eterna razão de todos os problemas que afligem a humanidade. A mulher do Casillas está a aproximar-se do fim do "prazo de validade" e a Raquel (namorada do Sá) ainda tem o conta-quilómetros a menos de meio.
É um bom motivo, não é?

Quem poupou, ganhou!

Quem subscreveu os Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM) há quatro anos vai ter uma boa surpresa quando começar a receber os juros destes títulos já a partir da próxima semana. Além da taxa de remuneração de 5% prevista no quarto ano da aplicação, os investidores vão começar agora a ser recompensados pelo bom desempenho da economia portuguesa. E não se trata apenas de um prémio. Será um super bónus.


Boas notícias são sempre bem vindas. Alguns portugueses que puseram de lado umas economias para os tempos mais difíceis vão saltar de contentes ao ser confrontados com esta notícia dada pelo IGCP e logo numa manhã de segunda-feira em que acordam mal dispostos por ter que ir trabalhar.
Bom dia !!!

domingo, 22 de outubro de 2017

Mais um para esquecer !


O Benfica voltou a ganhar, mas sem convencer ninguém. Assim vou perder o entusiasmo e qualquer dia deixo de ver futebol. Desgostos já tive a minha parte nos anos em que o Pintinho, com ou sem trafulhices, dominou o panorama futebolístico português.
Alguma coisa hei-de arranjar para me ajudar a passar o tempo!
Durmam bem que eu vou fazer o mesmo!

O nosso primeiro reino!

O Reino de Leão foi um dos antigos reinos ibéricos surgidos no período da reconquista cristã sendo independente durante três períodos: de 910 a 1037 (sob domínio da casa Leonesa), de 1065 a 1072 (sob o domínio da casa de Navarra) e de 1157 a 1230(sob o domínio da casa da Borgonha).
A sua primeira constituição deu-se em 910, com a divisão do Reino das Astúrias pelos filhos do Rei Afonso III, o Grande; o primogênito Garcia ficou com o Reino de Leão, Ordonho com a Galiza e Fruela com as Astúrias, ficando ambos subordinados ao rei de Leão[1]; eventualmente a Galiza e as Astúrias acabaram por se tornar partes integrantes do reino de Leão, dada a morte sem descendentes dos seus soberanos, tendo o rei Fruela passado a controlar toda a vasta área do Noroeste Peninsular cristão.


Muito se tem falado na Catalunha, nos últimos dias, mas ninguém se lembra da Galiza e dos galegos, nossos irmãos do passado, que também não gostam muito de pagar tributo a Castela (Espanha). Ontem como hoje, o problema é o tributo que temos que pagar a quem achamos que não o merece. É assim na Catalunha, pois acham que trabalham que se fartam para manter os malandros do sul que só pensam em touradas e malaguenhas. Pois a Galiza é terra de lavradores humildes e também não gostam muito de enviar para Madrid o produto do seu esforçado trabalho.
Lembram-se como nasceu Portugal? Henrique de Borgonha era o rei de Leão e D. Teresa a sua esposa e mãe de Afonso, de apelido Henriques por ser filho de quem era. Nos dados acima que copiei da Wikipédia, alguém escreveu que o domínio da casa de Borgonha começou em 1157. Não sou historiador, mas devo lembrar que o nosso Afonso já era um homem adulto em 1140, quando decidiu não pagar tributo à sua mãe e tomar conta da sua herança antes de tempo.
Como se pode ver no mapa acima, a Galiza, tal como o Condado Portucalense estavam integrados no Reino de Leão, não porque gostassem. mas porque quem dominava tinha mais força que eles. Muitos anos e muitas guerras depois, a Galiza paga tributo a Castela e o Condado Portucalense transformou-se no país que sabemos. O Reino de Leão perdeu a sua identidade e faz parte, hoje, da Comunidade Autónoma de "Castilla e Léon" que é o verdadeiro coração de Espanha. Todas as outras comunidades, começando na Catalunha e acabando na Galiza, mas sem esquecer o País Basco, a Andaluzia e alguns outros sentem-se muito pouco espanholas e se pudessem deixariam o rei D. Filipe VI a falar sozinho.
Se a Galiza se quisesse libertar da Espanha e convidasse o Minho a juntar-se-lhe, o que diriam as autoridades de Lisboa? Os minhotos eram capazes de gostar da ideia!

Cabrões, cabras e cabritos!

Bom dia!
Bem vindo seja quem veio aqui à procura de novidades!
Aviso já que nem tudo aquilo que escrevo serve de exemplo seja para quem for, gosto de pôr um pouco de humor naquilo que trago a este blog, pois a vida já é complicada que chegue para eu aparecer aqui de cara muito séria e a impor respeito a quem por aqui passa.
Um bem haja a todos por o continuarem a fazer.
Comecemos pelo título. Cabras morreram muitas nos incêndios deste 15 de Outubro. E deixaram muitos cabritos desmamados que não cessam de balir à espera de quem lhes dêem mama. Cabrões são todos aqueles que, à sucapa, vão tirar dividendos desta desgraça.


“Obviamente o país tem de prosseguir uma gestão responsável das suas finanças públicas. Não passámos a ter meios ilimitados, mas quero dizer com clareza o seguinte: o que é urgente ser feito vai ser feito e temos a margem orçamental hoje para poder fazer aquilo que nos comprometemos a fazer e tal como até agora temos cumprido tudo aquilo que nos comprometemos, isso resulta de duas coisas: nunca assumir um compromisso que não tenhamos condições de cumprir e nunca desistir de cumprir mesmo quando ele é difícil de cumprir”.

Estas palavras de António Costa fizeram-me lembrar o discurso do director financeiro do Benfica, na assembleia de aprovação das contas, "nós temos dinheiro para investir" e para ser sincero não me senti muito feliz com os pensamentos que me atravessaram a mente. O Benfica está como se sabe e Portugal está endividado até os meus bisnetos terem os seus próprios netos e sabe Deus se esse tempo será suficiente.
Não sei se o Costa e os outros três, Capoulas, Azeredo e Cabrita (cujos nomes vou tentar reter na memória até Portugal se incendiar de novo) serão capazes de travar os incêndios. Uns milhõezitos de euros vão ser espalhados por aí, como quem atira confeitos num baptizado (a maior parte dos portugueses nunca ouviu falar neste costume) e feliz de quem os apanhar. Aquilo que é tão certo como a morte é Portugal voltar a arder logo que chegue o próximo verão. Uma coisa vos posso garantir, durante pelo menos 15 anos não voltará a arder onde ardeu este ano.
Juntar os ministros da Agricultura, Administração Interna e Defesa - atribuindo-lhe responsabilidades - parece-me uma boa ideia. Se eles souberem comunicar e juntar esforços pode ser que no próximo ano não seja tão mau como foi neste de 2017. Em vez de chorar que não há bombeiros suficientes, podem começar já este mês com um curso de sapadores-bombeiros, no Exército, que os nossos rapazes (soldados) não têm mais nada que fazer a não ser guardas de serviço à Porta de Armas.
A Força Aérea no ar e o Exército em terra, não precisamos de mais ninguém para controlar o fogo. Para mim, os bombeiros estão mais vocacionados para as ocorrências dentro das cidades e pequenos fogos ao redor das povoações. A guerra aos grandes fogos florestais tem que ser feita por um exército a sério e bem treinado. Quanto mais penso nela mais me agrada esta ideia. Se eu estivesse na pele do ministro Azeredo convocada já os Chefes do Estado Maior do Exército e Força Aérea para uma reunião, amanhã às 9 da manhã, para começar a alinhavar o plano.
Talvez seja desta que mamem mais os cabritos que os cabrões!

sábado, 21 de outubro de 2017

E vão dois !

Em entrevista ao “Ensaio Geral”, da Renascença, Miguel Sousa Tavares fala da actualidade e de como sentiu vergonha de ser português na sequência dos fogos que atingiram o país e defende benefícios fiscais para quem queira ir viver para o interior do país.
-------------------------------
Com este já são dois!
Há dias foi o Passos Coelho a dizer a mesma coisa, pois com isso tenta denegrir o actual Primeiro Ministro, auto promovendo-se a si próprio. Cambada de inúteis! Cada vez gosto menos deles!

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

O mundo da alta tecnologia!

O robot sobe e desce pela coluna preta que se vê ao centro,
gira a 360 graus e estende um braço mecânico que recolhe
o carro que lhe interessa.

Para não vos falar de incêndios, de política ou futebol, vou contar-vos um episódio que me aconteceu aqui há uns bons anos atrás, altura em que a informática ainda era tocada a caroços de azeitona.
Estava em Basileia (terra de má sina para o Benfica, onde apanhou 5 na peida) de visita a uma grande empresa têxtil que era fornecedora daquela para quem eu trabalhava. Ainda há relativamente pouco tempo, tinha sido instalado um sistema computarizado de armazenamento que quiseram mostrar-me.
O sistema era igualzinho ao que vêem na imagem acima, só que se tratava de paletes de tecido, em vez de automóveis. O tecido de uma certa encomenda era colocado numa palete, davam-se os dados da encomenda e do cliente ao computador e logo que se carregava no "enter" punha-se um robot em movimento que pegava na palete e ia armazená-la num espaço que estivesse vazio, registando as coordenadas do local onde a deixara.
Enquanto decorria a visita e me explicavam as particularidades daquele modernismo que fazia tudo sozinho sem precisar da intervenção de qualquer trabalhador, aproximou-se um empregado do armazém pedindo ao engenheiro (informático) para o ajudar a resolver um problema com o robot.
- Então o que se passa, perguntou o engenheiro.
- Mandei o robot buscar uma encomenda ao silo, pois está na hora da entrega ao cliente, e ele voltou de lá vazio.
- Vazio como? O tecido em causa não estava na palete?
- Não é isso, ele regressou sem a palete.
- Isso não pode ser. Vamos lá ver isso.
Os dois desandaram dali e eu regressei ao escritório na companhia da secretária da área comercial que me tinha levado a fazer a visita guiada pela fábrica. Da encomenda, do engenheiro e do robot super moderno não ouvi falar durante uns tempos. Um dia, estava ao telefone com a dita secretária que me acompanhou naquele dia e aproveitei para perguntar-lhe se tinham conseguido localizar a encomenda perdida.
Respondeu-me que não. Por mais voltas (instruções) que dessem ao robot ele voltava sempre de mãos a abanar. E como o silo não possibilitava intervenção humana - tinha 36 andares de altura, 18 abaixo e outros 18 acima do solo - e só o robot lá podia entrar. Tiveram que dar o tecido como perdido e fabricar outro para entregar ao cliente.
Lembrei-me desta história ao ver esta fotografia ligada ao mundo automóvel.

A transumância!


Na televisão, ouvi falar de milhares de animais a morrer à fome e a berrar por não terem nada para comer. O pessoal já se esqueceu que existe a transumância? Quando não há o que comer num lado mudam~se os animais para o outro. É que não sei se perceberam, mas Portugal não ardeu por inteiro.
É uma viagem difícil? É, mas impossível não. Pensem nisso.
Ficar sentado no sofá, à espera de alguém que ofereça rações, feno e palha é pouco para quem quer lutar para sair do buraco. Ou choramingar por uma indemnização pelos animais que foram morrendo (ou já morreram).
Escolham uma estrada que vos leve a uma zona não ardida, ponham a GNR a controlar o trânsito e soltem os animais que o instinto de conservação levá-los-á a encontrar comida seja onde for.
Mãos à obra. Em tempo de guerra não se limpam armas!

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

O governo e a floresta!


O governo é a coisa mais simples de resolver. Sai a Constânça, vai o Cabrita para o seu lugar e entra o Pedro para o lugar deste. Nada mais simples, já está. Estão a vê-lo aqui ao lado todo sorridente?
A floresta é que é mais complicado, é preciso conviver com ela para a conhecer. E nem pensar em mudá-la se a não conhecermos bem. Agora que parece todos estarem de acordo (será que sim?) sobre a necessidade de fazer algumas mudanças de fundo, no que se refere ao ordenamento do território, seria bom que pegassem pela ponta certa da meada, senão fica tudo embrulhado e pior que antes.
Como em qualquer outra profissão, também na de ministro devia ser obrigatório fazer estágio. E então para tratar de um assunto complicado como este que agora foi destinado ao ministro Cabrita, estágio a dobrar, diria eu. A floresta, os bombeiros e a proteção civil é muita areia para uma só camioneta, principalmente se ela não estiver adaptada para essa carga.
Assim, eu sugeria que o Cabrita mudasse o seu ministério para uma área do interior, onde pudesse aprender em contacto com a realidade do dia-a-dia. E achei que a freguesia de S.Martinho da Cortiça, no concelho de Arganil, seria uma boa escolha. Houve lá incêndio, houve mortos, há bombeiros e não falta por lá floresta para ele aprender a dar a volta ao problema. Se a coisa funcionar em S.Martinho poderá aplicá-la a todo o país.


E pelo cartaz que aqui vos mostro, não falta por lá animação e até falam inglês e tudo. Até descobri que o Dias da Cunha, ex-presidente do Sporting, é natural desta terra. Com um bocadinho de jeito ainda traz aqui o Sporting para fazer um jogo de futebol e angariar fundos para comprar mais um carro de bombeiros. Onde não há nada, tudo faz falta!

O repórter da meia-noite apresenta-se ao serviço!

E apresenta-se derrotado, mas satisfeito com o modo como decorreu o jogo. E antes de mais pela coragem que o treinador teve para mudar tudo. Deve ter sido contaminado pelo Sérgio Conceição que deixou o Casillas no banco criando um autêntico furacão no reino da dragão. Na casa da águia também hoje aconteceram coisas que ninguém esperava.
Em primeiro lugar um puto na baliza que nunca tinha feito um jogo a sério na sua vida. Em segundo lugar o melhor marcador sentado no banco de suplentes quase até ao fim do jogo. E depois um novo avançado sem nome na praça, além de outras mudanças que acabaram por surtir efeito. Ninguém pode negar que a equipa jogou, esta noite, de maneira completamente diferente daquilo que vinha acontecendo.
Já se sabia que jogar contra o Manchester United, uma das melhores equipas da actualidade, não ia ser fácil, mas o Benfica não se encolheu e não fora o azar de o guarda-redes ter dado dois passos atrás com a bola nas mãos, oferecendo um golo ao adversário, o jogo teria acabado empatado a zero.
O Luisão arranjou mais uma dor de cabeça ao treinador ao apanhar um cartão vermelho. A coisa já estava preta na defesa e assim ficou mais escura ainda. Acaba o castigo do André Almeida, começa o do Luisão. Lá terá o Samaris de fazer mais uma posição na nossa equipa.
Aguenta Benfica!!!

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Como gato a bofe!

Hoje joga o Benfica e eu não devia abordar mais assunto nenhum a não ser a tremenda dificuldade que o «Rui Vitória &Sus Muchachos» vão ter frente à equipa do Mourinho. Eu não devia, mas em face dos resultados recentes que o Benfica tem conseguido, acho que o Benfica vai levar uma coça de todo o tamanho. Partindo desse princípio, aconteça o que acontecer, já não sofro mais. Logo veremos.


Aquilo que se tem passado hoje, com o CDS e o PSD a atirar-se ao Primeiro Ministro, como gato a bofe, obriga-me a levantar a voz em sua defesa. Ele recebeu o país, no miserável estado em que está, das mãos destes artistas que o governaram durante quatro anos. Porque se queixam então que está mal? Ficou mal assim de repente, ou esteve mal durante os quatro anos em que estiveram no poder sem nada ter feito para resolver os problemas que o afligem. Em especial a Assunção Cristas que foi a responsável pelo ordenamento do território, nesse governo, devia manter-se muito caladinha para ninguém se lembrar de lhe deitar as culpas.
E o Passos Coelho que era o chefe do governo e agora diz que tem vergonha de viver neste país que entregou ao António Costa, a esse deviam cortar-lhe a língua. O Costa ainda só lá está há dois anos. O que fez o fala-barato enquanto foi Primeiro Ministro e chefe da cambada que podem ver na imagem acima? Quais são as suas responsabilidades? Que gente sem vergonha!
Deixo-vos abaixo algumas palavras, escritas por outros, a respeito desta matéria.

>>>Posteriormente, a coordenadora do BE pediu uma nova estrutura que "reúna ordenamento do território, política florestal e combate a incêndios" e criticou a líder do CDS-PP, Assunção Cristas, a "ex-ministra dos eucaliptos, que pessoalmente teve a tutela da política florestal durante quatro anos".
"É chocante que venha invocar as responsabilidades dos outros a mesma deputada Assunção Cristas que, enquanto ministra, foi responsável pela liberalização total da expansão do eucalipto. Quem agora censura é o mesmo partido que, na sequência da tragédia de Pedrógão, não fez uma única proposta de reforma florestal", acusou Catarina Martins.<<<

A beleza, o tamanho e outras coisas!

Afinal o tamanho importa ou não importa?
Tem vantagem em ser grande?
E se for pequeno?
Há ladrões que levam uma criança com eles para entrar em espaços onde eles não cabem. Aí há vantagem em ser pequeno.
Quando vemos um gajo muito alto, costumamos dizer:
- Aquele era bom para ir comigo aos figos!
O Casillas, ontem à noite, em Leipzig, ficou no banco, porque mede uns quantos centímetros a menos que o Sá. Um dia destes ainda vamos ver a Sara (esposa do dito Casillas) pedir o divórcio, alegando que ele não tem tamanho que chegue.
Ainda ontem vos falei na beleza e como ela é importante para promover qualquer coisa, uma cara bonita ajuda sempre. Lembrei-me disso logo que li a notícia da demissão da ministra Constância. Adivinham porquê?
Eu volto já a este assunto, mas deixem-me antes falar de outro caso que prova que planear bem é meio caminho andado para o sucesso. A Joana Vasconcelos é uma artista plástica. Não é que eu aprecie as suas obras por aí além, mas dizem que ela é uma artista e pronto. Aquilo que ela fez com o cacilheiro da Douro Azul para ir mostrar, em Veneza, os azulejos e têxteis portugueses deu uma enorme barraca.
Cá para mim, aquilo foi mal planeado, mostrar uma colecção de azulejos colados na estrutura de um barco não me parece uma grande ideia. Além disso a Joana é conhecida pelo tamanho das suas obras e não da sua beleza. Lembram-se do terço de Fátima? E do galo de Barcelos? E da exposição no Palácio de Versalhes? Tudo grande para entrar pelos olhos dentro.
Agora, o Mário Ferreira não sabe o que fazer ao cacilheiro dos azulejos que pertence à Douro Azul e já lhe deu um prejuízo de um milhão de euros.


Coisas mal planeadas, apostas erradas, falta de olho para adivinhar as consequências dos actos de cada um. E aqui retomo a conversa sobre a demissão da ministra Constância que é o assunto do dia. A cara dela põe uma pessoa doente. Basta vê-la para adivinhar que algo vai correr mal. E o Costa não pensou nisso quando a escolheu para fazer parte do governo?
Bem, para dizer a verdade não seria a beleza da ministra que poderia resolver o problema dos incêndios do nosso país. Nem os de Junho nem os de Outubro. Nem poupar as vidas dos pobres desgraçados que morreram nas chamas. O ordenamento da floresta é coisa muito complexa e não se resolve assim sem mais nem menos. O que o pessoal procura é mais um subsidiozito para plantar ainda mais eucaliptos e depois ir vendê-los às celuloses.
O problema é muito sério e muito difícil de resolver num país como o nosso, onde não há dinheiro, todos fogem para a beira-mar e usam o interior para aquilo que lhes convém. Os mais apressados até já falam em alterar o OE para 2018 de modo a reservas verbas para tratar da floresta , da proteção civil e dos bombeiros. Sempre o dinheiro, é só nisso que pensam.
Incendeiem tudo que sai mais barato! Mas primeiro tirem de lá as pessoas!

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Hoje, foi o Porto ...!

... amanhã será o Benfica e o Sporting. Estou convencido que todos vão perder nesta eliminatória. Quanto ao Porto não há dúvidas, o jogo já acabou e os alemães da Red Bull ganharam por 3 a 2.
O Sporting está com algumas esperanças, porque o seu adversário perdeu, no passado fim de semana, na jornada para o campeonato italiano, mas eu não creio que a abordagem ao jogo seja a mesma. Aqui há milhões em jogo e eles vão dar tudo por tudo para ficar com eles.
Do lado do Benfica, veio o Zé Mourinho com palavras muito bonitas e dar moral aos adeptos, mas olhando para o jogo que o Glorioso fez contra o Olhanense, vai levar poucas, vai! Há sempre uma esperançazinha, lá muito no fundo, que nunca nos abandona, mas as possibilidades são muito reduzidas. Vamos esperar até amanhã e logo se vê.

Só coisas boas!

Comecei o dia com uma poesia brincalhona para animar o Eduardo e fazê-lo aparecer mais que a gente sente falta dele quando fica escondido perto do rio Trancão. Agora continuamos com a prosa do costume que é onde me sinto mais à-vontade.


No próximo fim de semana vai haver vinho no Campo Pequeno. Quem puder deve lá ir, pois os vinhos portugueses não ficam atrás dos franceses e italianos e temos que ajudar a promovê-los. Com uma nota de 10€ já será possível trazer para casa duas garrafinhas e não há melhor promoção do que tocar o negócio para a frente ajudando na venda do produto. Se estivesse mais perto, eu ia com certeza, não o podendo fazer aconselho-vos a substituir-me.


O chefe da Altice esteve em Portugal e prometeu mundos e fundos para os próximos três anos. Eu quero acreditar que tudo aquilo que ele prometeu se vai realizar, desde novos postos de trabalho a novas tecnologias e sem esquecer uma grande aposta nos jovens licenciados e uma ligação estreita com as universidades. Ajudar nas exportações portuguesas e promover a marca Made in Portugal é outra das promessas a que dou mais valor. Queixam-se de que ele está a despedir pessoal da velha PT e ele afirma que já criou 2.000 postos de trabalho. Se calhar está a livrar-se dos antigos afilhados da política (que não são propriamente trabalhadores) e se assim for não o censuro. E a promessa de criar mais 4.000 faz brilhar os olhos de qualquer um. Veremos se tudo se concretiza.


Qualquer notícia atinge mais facilmente o alvo se transmitida por uma cara linda. Suponho que foi essa a ideia do jornal que publicitou o forum que está a decorrer no Estoril para a promoção da igualdade de género. As mulheres ao poder, arengam elas que se dizem fartas do machismo.
Eu sempre tomei a sigla GPL por «Gás de Petróleo Liquefeito» que foi o combustível que usei durante muitos anos, mas agora o significado é outro. Gender Parity Label é o que significa e vai fazer as mulheres iguais aos homens, mas sem tomates nem pelos no peito.
Bota p'ra lá Maria!

A amostra já caiu!

Dois relâmpagos e dois trovões
E aquela chuva abençoada
Há tanto tempo esperada
Caiu do céu aos trambolhões!

Se caísse mais não era mau
Seria uma alegria sem fim
E eu não falo só por mim
Tocava o bombo e o berimbau!

Chão molhado sol a brilhar
Foi chuva de pouca dura
Aqui e na Estremadura
O remédio é aguentar!

A mata continua a arder
Não choveu o suficiente
Quem paga é o ambiente
E os bombeiros a sofrer!

domingo, 15 de outubro de 2017

Abrir o livro da memória!

Em homenagem a - Ludgero dos Santos Silva
Anteontem, faleceu o um fuzileiro com quem me cruzei na Escola de Fuzileiros, no longínquo ano de 1962. Eu acabadinho de chegar, com o cabelo rapado à máquina zero e metido numa farda de alumínio em que cabiam dois como eu. Ele acabadinho de ser promovido a sargento, depois de ter ingressado no quadro de fuzileiros, após ter frequentado o curso dos Royal Marines, em Inglaterra. Eu a aprender a marcar passo, às ordens do sargento Bicho. Ele a dar instrução ao 2º Curso de Fuzileiros Especiais que uns meses depois partiriam com ele para a Guiné, no DFE2.
Nós, os recrutas, olhávamos para os "especiais" com olhos de admiração. Eles eram uma espécie de heróis que andavam a treinar-se, afincadamente, para seguir para África defender a nossa pátria dos terroristas que na primavera de 1961 tinham feito, em Angola, aquelas barbaridades que todos sabemos. Nessa altura ainda não percebíamos muito bem o que tudo isso queria dizer, mas olhávamos para eles como se fossem, realmente, "especiais".
Ao receber a notícia do seu falecimento, amplamente publicitada no Facebook, vi abrir-se o livro das minhas memórias e essas cenas, velhinhas de 55 anos, passarem à frente dos meus olhos como se de um filme se tratasse. O Ludgero, conhecido pela alcunha de Piçarra por imitar o cantor Luís Piçarra, teria cerca de 10 anos a mais que eu e já estava na Guiné, há um mês, quando eu jurei bandeira.
Ele fez uma longa carreira na Marinha e como um bom fuzileiro ficou a viver no Barreiro depois de reformado. Da capela mortuária da Quinta da Lomba seguiu para o cemitério, viagem em que não o pude acompanhar por morar tão longe, mas tenho a certeza que a nossa grande família "fuzileira" o não abandonou nessa última viagem.
Até sempre, fuzileiro Piçarra!

Uma por dia!


Ontem, escrevi várias coisas e mais uma vez ficou provado que a maioria dos leitores só deixam um comentário na última que leram. Fico sem saber se leram todas, mas quero crer que sim, caso contrário estaria a escrever para o boneco.
Hoje, andei todo o dia fora de casa e não tive tempo para o computas. Cheguei agora e pensei que os meus leitores habituais iam ficar desiludidos se entrassem aqui e não encontrassem nada de novo. Vai daí decidi procurar uma imagem que me ajudasse a ultrapassar essa dificuldade e encontrei esta.
De que estaria a falar quem escreveu esta frase?
Soltem a vossa imaginação e digam coisas.

sábado, 14 de outubro de 2017

Ora porra!


Se calhar teria seria melhor eu ter ficado em Vanuatu a divertir-me com aquela malta, em vez de ir para Faro ver o jogo do Benfica que foi mais um desastre a juntar aos últimos que foram a mesma coisa. A técnica usada foi outra vez a do «avanço lateral» que parece ter-se tornado a preferida do Rui Vitória. O segredo reside em avançar em direcção às linhas laterais, em vez de o fazer em direcção à baliza. Funciona bem, os adversários não incomodam muito, mas tem um inconveniente, não dá golos.
Os comentadores da nossa televisão já não sabem que volta dar à conversa. Pegam-lhe por um lado, pegam-lhe pelo outro, mas nunca chegam a lado nenhum, o Benfica não rende e pronto. Será culpa do treinador ou dos jogadores? Já há quem opte por dizer que a culpa é do Vieira, porque devia ter investido no plantel em vez de reduzir a dívida. Eu não vou por esse caminho, o segredo está em espicaçar os jogadores e obrigá-los a correr para justificar o ordenado que o Benfica lhes paga.
Estou já a prever que vai ser um autêntico desastre, na próxima quarta-feira, contra a equipa do Mourinho. E a mim, como benfiquista ferrenho custa-me a engolir essa vergonha.
Acho melhor não começar já a pensar nisso, senão estraga-me o domingo!